Que a Graça e a Paz de Nosso Senhor
Jesus Cristo esteja sempre com todos!
As ênfases que nos últimos dias tenho dado em nossa Paróquia ao que chamam de “NÓS” das relações humanas ultrapassa a mera questão de consciência do que esperamos do outro. Normalmente é via de regra, no que diz respeito à convivência, esperar do outro algo que nos complete ou algo que, por exemplo, possamos apontar como falhas. Todavia a questão destes “nós”, que travam substancialmente o desenvolvimento pessoal, não tem encontrado eco naquilo que verdadeiramente deve ocorrer; que o outro possa encontrar em nosso existir aquilo que o complete.
O que parece ser a mesma fórmula de equação inversa, estabelece a condição máxima de que somos feitos para o outro e não vice-e-versa. Se a partir do momento que estabelecemos como meta que a vida das outras pessoas é fundamental para a nossa, no sentido da direção de nossos atos, conseguiremos traçar o plano de Deus em nossa existência (espero que eu consiga). Quase sempre somos medíocres e pouco fundamentados em amor, o contrário do que testificam muitos em alusão à própria natureza, esquecendo que amar é também ter compromisso com o próximo.
Compreendendo tal fato começamos a entender o que são os olhos da fé, no que realmente consiste o nosso crer em Cristo; e passamos a adotar a amplitude de seu amor em nossas vidas, não somente como fato isolado de justificação de faltas e temor do impalpável e do inexorável castigo; mas, a conjuntura exata de seus mandamentos em detrimento de nossa vontade humana. É deixar de ensimesmar a certeza citada em Hebreus 11:1 “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se vêem”, e lançar mão do amor imerso nessa citação paulina, voltando-a para aquilo que Cristo fez por nós tentando fazer o mesmo pelos outros, dando se possível até a própria vida.
Escrevo hoje buscando redefinir sentimentos calçados na fé que eu tinha, e que não era em Jesus, mas agora me esforço a entalhar neste meu coração duro, a fonte do amor precioso de Deus. E vejo, de forma empírica, a frase de Charles H. Spurgeon “As estrelas podem ser vistas do fundo de um poço escuro, quando não podem ser discernidas do topo de um monte. Assim também, muitas coisas são aprendidas na adversidade...”. O que este pastor me diz é que as coisas que eu acreditava serem preciosas, e estavam ao meu alcance, eram tão aterradoramente insuficiente, que o terreno aparentemente pedregoso do fracasso causou-me a verdadeira descoberta do meu Deus. E obtive a riqueza maravilhosa, além do que os bolsos poderiam dispor ou comprar, justamente o que as pessoas não vêem, quando esperam o sucesso de outrem.
Fixo agora meu olhar empedernido no foco do que eu realmente sempre fora chamado: ser algo na vida de alguém ou de muitos, se possível. E não ser alguém de destaque, onde de baixo, muitos possam me ver. Eu preciso aprender a ser luz interna aos corações, e não holofote de mim mesmo. Preciso iluminar, como vela eficaz que não se deve apagar, o caminho que levará ao meu Pai Eterno e Celeste, que compreende toda a sorte de minhas inquietações pessoais, e me perdoa me alegrando o coração e não permitindo que eu desista.
O amor de Deus em nossas vidas é isto: admirá-lo e exaltá-lo em meio a turbulências; entronizar, em nossos corações, a fonte do amor supremo que só pode ser testificada no outro, e não em nós mesmos. Porque ser Cristão, é amar a Deus sobre todas as coisas, e isso só é possível quando nós o fazemos no outro.
Jesus Cristo esteja sempre com todos!
As ênfases que nos últimos dias tenho dado em nossa Paróquia ao que chamam de “NÓS” das relações humanas ultrapassa a mera questão de consciência do que esperamos do outro. Normalmente é via de regra, no que diz respeito à convivência, esperar do outro algo que nos complete ou algo que, por exemplo, possamos apontar como falhas. Todavia a questão destes “nós”, que travam substancialmente o desenvolvimento pessoal, não tem encontrado eco naquilo que verdadeiramente deve ocorrer; que o outro possa encontrar em nosso existir aquilo que o complete.
O que parece ser a mesma fórmula de equação inversa, estabelece a condição máxima de que somos feitos para o outro e não vice-e-versa. Se a partir do momento que estabelecemos como meta que a vida das outras pessoas é fundamental para a nossa, no sentido da direção de nossos atos, conseguiremos traçar o plano de Deus em nossa existência (espero que eu consiga). Quase sempre somos medíocres e pouco fundamentados em amor, o contrário do que testificam muitos em alusão à própria natureza, esquecendo que amar é também ter compromisso com o próximo.
Compreendendo tal fato começamos a entender o que são os olhos da fé, no que realmente consiste o nosso crer em Cristo; e passamos a adotar a amplitude de seu amor em nossas vidas, não somente como fato isolado de justificação de faltas e temor do impalpável e do inexorável castigo; mas, a conjuntura exata de seus mandamentos em detrimento de nossa vontade humana. É deixar de ensimesmar a certeza citada em Hebreus 11:1 “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se vêem”, e lançar mão do amor imerso nessa citação paulina, voltando-a para aquilo que Cristo fez por nós tentando fazer o mesmo pelos outros, dando se possível até a própria vida.
Escrevo hoje buscando redefinir sentimentos calçados na fé que eu tinha, e que não era em Jesus, mas agora me esforço a entalhar neste meu coração duro, a fonte do amor precioso de Deus. E vejo, de forma empírica, a frase de Charles H. Spurgeon “As estrelas podem ser vistas do fundo de um poço escuro, quando não podem ser discernidas do topo de um monte. Assim também, muitas coisas são aprendidas na adversidade...”. O que este pastor me diz é que as coisas que eu acreditava serem preciosas, e estavam ao meu alcance, eram tão aterradoramente insuficiente, que o terreno aparentemente pedregoso do fracasso causou-me a verdadeira descoberta do meu Deus. E obtive a riqueza maravilhosa, além do que os bolsos poderiam dispor ou comprar, justamente o que as pessoas não vêem, quando esperam o sucesso de outrem.
Fixo agora meu olhar empedernido no foco do que eu realmente sempre fora chamado: ser algo na vida de alguém ou de muitos, se possível. E não ser alguém de destaque, onde de baixo, muitos possam me ver. Eu preciso aprender a ser luz interna aos corações, e não holofote de mim mesmo. Preciso iluminar, como vela eficaz que não se deve apagar, o caminho que levará ao meu Pai Eterno e Celeste, que compreende toda a sorte de minhas inquietações pessoais, e me perdoa me alegrando o coração e não permitindo que eu desista.
O amor de Deus em nossas vidas é isto: admirá-lo e exaltá-lo em meio a turbulências; entronizar, em nossos corações, a fonte do amor supremo que só pode ser testificada no outro, e não em nós mesmos. Porque ser Cristão, é amar a Deus sobre todas as coisas, e isso só é possível quando nós o fazemos no outro.
Sem. Frei Carlos Evangelista, ose
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